quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Um outro mundo é possível!

Colóquio em torno da obra do Prof. Joseph Stiglitz

SEXTA-FEIRA, 30 NOVEMBRO | 15h | SALÃO NOBRE DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

O colóquio realizar-se-á em torno da obra de Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia em 2001. A sessão inaugural será presidida por Eurico Figueiredo e a sessão de encerramento por Fernando Condesso.

Organizado pela Cooperativa Cultural Contraponto – cujo objectivo consiste em promover a reflexão, a investigação e a difusão sobre questões emergentes a nível global e na sociedade portuguesa, com impacto marcante a médio prazo – o colóquio visa contribuir para um debate aberto sobre o tema da "Globalização e Equidade", tendo como base de reflexão os trabalhos inovadores do Prof. Stiglitz, da Universidade de Columbia e, em particular, a sua obra "Making Globalization Work" (2006).

O conteúdo desta conferência será publicado no N.º 1 da revista Contraponto.

Conferencistas
Dr. Jorge Sampaio
Dr. Miguel Saint Aubyn
Dr. Francisco Louçã
Dr. Almeida Santos

Comentadores
Dr.ª Teodora Cardoso
Dr. Nuno Ramos de Almeida
Arq.ª Helena Roseta
Dr. Eduardo Paz Ferreira


Entrada livre, sujeita à lotação da sala


Organização e Informações
Cooperativa Cultural Contraponto
Rua Braancamp, 52, 9º Direito, 1250-051 Lisboa

Tel.: +351 213 863 980
Endereço electrónico | revistacontraponto@gmail.com

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ciclo estupendo!

CICLOS DE CINEMA NA ESCS

27 e 28 de Novembro '07
sessões às 12h30 * 16h30
auditório | entrada livre


dia 27 | terça-feira»
  • 12h30: A Scanner Darkly
  • 16h30: Big Fish

dia 28 | quarta-feira»
  • 12h30: Being John Malkovich
  • 16h30: Dirty Pretty things
Para mais informações clicar aqui!

domingo, 25 de novembro de 2007

TOCA

Na última quarta-feira, 21 de Novembro, foi demolida a Taberna Ocupada p’la Cultura na Amadora (TOCA).


A história da TOCA começou em Abril deste ano. A 3 estações de comboio da nossa escola, um grupo de jovens ocupou uma casa antiga e abandonada e formou o Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA).
“Através do trabalho voluntário, centenas de jovens, com o apoio de vizinhos, limparam, pintaram as paredes, arranjaram o telhado, mobilaram a casa e deram-lhe vida abrindo-a à população e aos jovens”, lê-se no seu blog. Receberam jornalistas, foram à Assembleia Municipal e convidaram os deputados municipais.
“Durante oito meses, resgatámos um espaço do silêncio e da degradação e demo-lo à juventude. Organizámos dezenas de concertos de todos os tipos de música, exposições de fotografia, sessões de cinema, debates, convívios e reuniões. Era raro o fim-de-semana em que a TOCA não se enchia de gente, com centenas de jovens da Amadora e de outros concelhos.”
Na quarta-feira, sem qualquer pré-aviso, a PSP cortava os acessos enquanto as escavadoras demoliam a pequena casa.

A especulação imobiliária, a falta de habitação para os jovens e a falta de políticas de apoio à cultura, denunciadas pela TOCA, são problemas comuns - na Amadora como em Benfica, como na generalidade da periferia de Lisboa.

O MARCHA apela pois à população e aos jovens para que participem numa acção de protesto em frente à Câmara Municipal da Amadora na próxima segunda-feira, às 18:30 com o lema “Contra a especulação imobiliária e contra a demolição da cultura na Amadora!


Apareçam!

Saber mais:
Notícia do Jornal de Notícias
Blog Em Marcha!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

E-mail para o SAS

Assunto: A cantina da ESCS

Caros Serviços de Acção Social,

Esta carta tornou-se necessária e urgente! A situação das cantinas da ESCS e da ESE este ano está a tornar-se insuportável. Um aluno que chegue para almoçar às 12h30 tem de esperar perto de uma hora para ser atendido. Provavelmente terá aulas às 13h30, pelo que se vê obrigado a chegar atrasado pelo simples facto... de querer almoçar! O serviço de refeições na escola é um direito dos estudantes, e a situação actual é inaceitável. As duas senhoras que trabalham na nossa cantina transbordam de simpatia – mas não transbordam de cabeças, braços nem mãos. A necessidade de contratar mais funcionários é para quem ali quer almoçar tão óbvia como a própria necessidade de se alimentar.

Aproveitamos para uma segunda sugestão. Somos só nós e as referidas senhoras a repararmos e a nos horrorizarmos com a quantidade desvairada de comida que todos os dias é deitada para o lixo? E, por outro lado: somos só nós a reparar na quantidade miseravelmente pequena de comida que por vezes é servida, nomeadamente no prato vegetariano? Somos só nós a reparar que há gordos, magros, altos, baixos, bestas, fininhos, quem enfarde, quem faça dieta, quem coma mais e quem coma menos? Sugestão: acabar com as doses pré estipuladas, que as senhoras têm de cumprir como se serviço religioso fosse. Acrescentar pois à obrigatória "Menino, a senha?" uma segunda pergunta, enquanto se começa a servir o prato: "Menino, quer mais?"

Sem mais,

A Farpa
grupo de estudantes da ESCS



A resposta do SAS:

Dr.
Quero que tenha conhecimento e sinceramente não sei que responder a esta reclamação.
Atenciosamente,
NP

A ESCS nas notícias

Na semana passada, distribuímos pelos bares do -1 e do 3 pequenas cópias de recortes de jornais, nos quais a nossa escola aparece em destaque. Não é pelos melhores motivos. A ideia foi simplesmente a de chamar a atenção e suscitar a curiosidade, e assim antecipar a apresentação d’A Farpa.

Eis os excertos das notícias:

Buraco orçamental no ensino politécnico
Ordenados de professores da Escola Superior de Comunicação Social em risco
Docentes foram informados que ordenado e subsídio de Dezembro estavam em risco. Escola diz que já resolveu, mas a incerteza permanece.

Dezembro sem ordenado, sem subsídio e o adiamento da assinatura dos contratos do ano lectivo que já está a decorrer como prendas de Natal. São estes os cenários que estão a tirar o sono aos professores da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) de Benfica.
O presidente do Conselho Directivo da ESCS, António Belo, informou os docentes que a escola ficou sem dinheiro para os vencimentos e subsídios de Natal de Dezembro, depois de pagar os descontos, de 7,5%, à Caixa Geral de Aposentações (CGA).
Ao Expresso, António Belo garante que tudo está resolvido. “Entretanto, os 207 mil euros necessários para pagar Dezembro e o 13º mês já vieram do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL)”, que anteontem terá aprovado a transferência da verba, o que faz com que os contratos também estejam assegurados. “Só assim foi possível finalizar o processo burocrático dos contratos de trabalho, que são renovados anualmente, porque é necessário existir a garantia de que podem ser pagos todos os meses até ao fim do ano”. ”

in Expresso 10 de Outubro de 2007


Aumentos gerais das propinas nas licenciaturas vão até 22%
Universidades e politécnicos do Estado registam várias subidas abruptas, tendo 18 delas a propina máxima legal: 949 euros.
(...)

No seio do Instituto Politécnico de Lisboa ocorre um caso insólito: na Escola Superior de Comunicação Social os serviços académicos informaram que a propina era de 921 euros no ano passado, sendo que agora é de 950 euros para alunos do primeiro ano (desce depois para quem transita de ano). Nos dois casos, trata-se de um arredondamento para cima dos máximos legais.

in Jornal de Notícias 21 de Setembro de 2007


"Se formos apenas mais uma escola, seremos uma escola a mais."

sábado, 10 de novembro de 2007

Apresentação

Face a uma escola que consideramos pouco activa, à falta de participação generalizada dos estudantes e a uma Associação de Estudantes que se desresponsabilizou dos nossos problemas, surge A Farpa.

Somos um projecto que quer dinamizar a vida académica da ESCS.

A nossa escola tem uma população pequena: é possível criar uma dinâmica própria, com estudantes interessados e pró-activos.

Apostamos na formação dos estudantes, através da divulgação de temas importantes para o universo estudantil. A ESCS, as políticas educativas, a juventude ou a cidade, são exemplos daquilo que pretendemos trabalhar e debater.
Queremos ser uma fonte de informação para fomentar a discussão. Queremos mobilizar-nos para transformar aquilo que criticamos.

A Farpa quer assumir uma posição mais crítica face ao Ensino Superior e adoptar uma postura consciente e exigente face aos problemas e aspirações que nos interpelam.

Identificas-te?

"Se formos apenas mais uma escola, seremos uma escola a mais."